segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Resenha - Twisted Sister em São Paulo

Salve headbangers!
Após uma semana sem postar nada aqui, estou de volta, com uma longa e detalhada resenha do maravilhoso show do Twisted Sister no Via Funchal, que ocorreu no último sábado, 27/11. Peguei algumas fotos "emprestadas" do Whiplash, UOL e Rock Online...
Enjoy!


Antes de começar essa resenha, gostaria de convidar o amigo leitor a uma breve volta no tempo, mais especificamente à Novembro de 2009, pouco mais de um ano atrás, quando o Twisted Sister desembarcou pela primeira vez em nosso país. A expectativa era grande, porém, por motivos alheios à minha vontade, não pude comparecer ao show. Ah, e claro, lendo os comentários e resenhas posteriores (todos elogiando calorosamente a apresentação), minha angústia e remorso por não ter ido aumentavam cada vez mais.

A vida parecia não mais fazer sentido (destaque para a ênfase dramática!), até que foi anunciada uma nova tour da banda por aqui, num intervalo de apenas 1 ano! Pois é meus amigos e amigas, a vida me deu uma segunda chance!!! A mim e a outros infelizes bastardos que perderam o show anterior!

Pois bem, voltando aos dias atuais... finalmente chega o tão esperado 27 de Novembro de 2010, quando o Twisted Sister se apresenta novamente no Via Funchal, casa localizada na Vila Olímpia, bairro nobre de São
Paulo. Dessa vez o show seria diferente, pelo menos na parte visual: a banda deixou de lado sua maquiagem característica, utilizando como vestimenta "apenas metal e couro" (palavras dos próprios integrantes).
Mais tarde seria comprovado que esse fato não faria a menor diferença no resultado final. (pelo menos na opinião desse que vos fala!)


Os portões abriram-se pouco após as 20h, e quando o relógio marcava 20h40, teve início o show de abertura do Salário Mínimo, uma das bandas pioneiras do "Hard n' Heavy" nacional, que iniciou suas atividades em 1979, participou da lendária coletânea S.P. Metal (1984) e gravou sem debut, "Beijo Fatal" em 1987. Após uma longa pausa durante os anos 90/2000, a banda retomou atividades em 2007. Da formação original restaram China Lee (vocais) e Junior Muzilli (guitarra), acompanhados pelos ótimos músicos Daniel Beretta (guitarra), Diego Lessa (baixo) e Marcelo Ladwig (bateria, também integrante do King Bird).

Fizeram, como sempre, uma excelente apresentação, mesclando músicas do novo álbum, "Simplesmente Rock", de 2009, com clássicos dos anos 80, como "Cabeça Metal", "Dama da Noite" e "Beijo Fatal". China inclusive brincou, dizendo que havia se tornado evangélico, e ajoelhou-se para fazer uma "oração" contra o pagode, sertanejo e afins, momento hilário! A última música executada foi "Jogos de Guerra", após cerca de 40 minutos de apresentação, provando mais uma vez o valor do Salário na cena metal do Brasil. Vale destacar que a banda teve uma ótima recepção, como dificilmente vemos em shows de abertura.

SETLIST
01 - Eu Não Quero Querer Mais
02 - Beijo Fatal
03 - Delírio Estelar
04 - Sofrer
05 - Cabeça Metal
06 - Dama da Noite
07 - Anjo
08 - Noite de Rock
09 - Jogos de Guerra


Enquantos o público aguardava ansiosamente, clipes do Motörhead eram exibidos no telão, anunciando o vindouro show do trio comandado por Lemmy Kilmister em Abril do ano que vem.

Passados poucos minutos das 22h, já com a casa bastante cheia (porém não lotada), as luzes são reduzidas e o clássico do AC/DC, "It's A Long Way To The Top (If You Wanna Rock N' Roll)" começa a rolar nos PA's.
Todos já sabiam o que isso significava...


Após a ótima "introdução", Eddie "Fingers" Ojeda e Jay Jay French (guitarras), Mark "The Animal" Mendoza (baixo), A.J. Pero (bateria) e o emblemático Dee Snider (vocais) adentram o palco ao som de "What You Don't Know (Sure Can Hurt You)", faixa de abertura do primeiro álbum do grupo, "Under The Blade".

Daí em diante o que se viu foi uma enxurrada de clássicos despejada sobre os aficcionados metalheads presentes. "The Kids Are Back", "Stay Hungry", "Captain Howdy" e "Shoot 'Em Down" vieram em seguida,
mostrando uma banda impecável, liderada com punhos de aço pelo Sr. Snider, um dos maiores frontmen da história do rock, sem sombra de dúvidas! Além de Dee, todo o grupo tem uma boa presença, Mark espancando seu baixo, Jay Jay aproximando-se da platéia o tempo todo, fazendo caras e bocas, A.J. esmurrando a bateria e Eddie mais contido, porém sempre eficiente.


Mais 2 petardos são executados com perfeição, "You Can't Stop Rock N' Roll" (que teve seu refrão bradado incessantemente pela grande maioria dos presentes) e "The Fire Still Burns". Nesse momento, Jay Jay fez questão de rasgar elogios ao público brasileiro, dizendo que o Brasil foi o único país sul-americano a receber 2 shows da banda, enquanto Argentina, Chile e Bolívia teriam apenas um.

Logo após, o primeiro grande momento de interação entre banda e público: "We're Not Gonna Take It", provavelmente a música mais conhecida do quinteto. A energia que Dee Snider e cia. passam é algo indescritível! Em diversos momentos, o canto em uníssono da platéia encobria a banda, algo impressionante e raro de se ver hoje em dia!


Mais um momento memorável ocorreu em seguida, quando Dee falou da morte de uma das grandes lendas do Heavy Metal, seu "amigo e herói", Ronnie James Dio. A próxima canção seria dedicada à ele, então o quinteto mandou uma versão absolutamente matadora de "Long Live Rock N' Roll", clássico do Rainbow. O público foi à loucura, e ouvir Dee Snider cantando essa música com tamanha perfeição foi de arrepiar, era como se o baixinho tivesse encarnado nele! Vale destacar que, no alto de seus 55 anos, o vocalista continua com a voz impecável, cantando com a mesma técnica, garra e energia de sempre!

O set continou com "I Am (I'm Me)", "Under The Blade" e "The Price", essa última responsável por mais um grande momento do show, onde as luzes foram apagadas e todos levataram seus celulares e isqueiros, formando uma bela imagem.


Durante a pesada "Burn In Hell", o frontman ajoelhou-se no palco, diante de uma luz vermelha, como se estivesse cantando no próprio inferno, lembrando muito o que Dio costumava fazer em "Heaven And Hell". No meio da música foi incluído um competente solo de A.J. Pero, com direito a trechos de clássicos do rock e baquetas com pontas de neon, causando um interessante efeito visual.

Para encerrar a primeira parte do set, nada melhor que o mega-clássico "I Wanna Rock", o momento máximo de interação banda/público da noite! É impossível descrever em palavras o que aconteceu ali, os próprios membros da banda mostravam-se claramente felizes e emocionados!


A banda então deixa o palco, mas em pouco tempo já é possível ouvir nos PA's a famosa intro que diz: "Twisted Sister, Come Out And Play...", precedendo o petardo de mesmo nome, levando novamente os metalheads ao delírio! "S.M.F.", faixa que fecha o clássico "Stay Hungry", foi a responsável pelo encerramento do espetáculo, onde a banda, novamente, elogiou imensamente nosso país, agradecendo o público por fazer do Brasil sua "segunda casa".

Um fato inquestionável é que cada um dos "Sick Motherfuckers" presentes saíram plenamente satisfeitos do local, após mais uma apresentação memorável e inesquecível do Twisted fuckin' Sister em terras tupiniquins! E que venha o próximo!


SETLIST
01 - What You Don't Know (Sure Can Hurt You)
02 - The Kids Are Back
03 - Stay Hungry
04 - Captain Howdy
05 - Shoot 'Em Down
06 - You Can't Stop Rock N' Roll
07 - The Fire Still Burns
08 - We're Not Gonna Take It
09 - Long Live Rock N' Roll (Rainbow)
10 - I Am (I'm Me)
11 - Under The Blade
12 - The Price
13 - Burn In Hell / Solo de bateria
14 - I Wanna Rock
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15 - Come Out And Play
16 - S.M.F.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

At War

Saudações roqueiros velozes!
Hoje trago-lhes um post sobre uma banda de Thrash Metal norte-americana que gosto muito, porém infelizemente não tem o devido reconhecimento... falo do grande At War, quem não conhece, vale a pena conferir!


O At War é uma banda de Thrash/Speed Metal formada em 1983, em Virginia Beach, EUA, por Shawn Helsel (guitarra), Dave Stone (bateria) e Paul Arnold (baixo e vocal). As letras do grupo falam predominantemente sobre guerras e morte.
Em 1985 lançam sua primeira demo, intitulada “Eat Lead”, e participam da coletânea “Speed Metal Hell”. Recebendo ótimas críticas, a banda chega a ser chamada de “a resposta americana ao Motörhead”, devido à semelhança na sonoridade de ambas.

“Ordered To Kill”, o primeiro full-lenght do trio, é lançado em 1986, contendo 7 composições próprias e um cover de “The Hammer”, música da sua eterna influência, o já citado Motörhead. No mesmo ano, participam novamente da coletânea “Speed Metal Hell”, em sua segunda edição.
Após a turnê do primeiro álbum, a banda lança “Retalliatory Strike” em 1987, outra obra-prima do gênero, em seguida excursionando para divulgá-lo.
Entre o final dos anos 80 e começo dos 90 começam os problemas para a banda, incluindo rompimento de contrato com a gravadora. Em meados de 1994 gravam o sucessor de “Retalliatory Strike”, porém, insatisfeitos com o resultado, nunca chegam a lançar o material.
Durante um longo período, o At War permanece em pausa, porém a banda nunca acabou oficialmente.

Finalmente em 2006 a banda retorna à cena com força total, ainda em sua formação original. Em 2008 começa o trabalho de composição de seu novo petardo, “Infidel”, lançado em 2009, e dessa forma a banda passa por um período de ascensão, realizando shows na Europa (incluindo grandes festivais como Thrash Assault II Festival e Headbangers Open Air, ambos na Alemanha), México, Japão e outros.
Em agosto de 2010 o At War desembarcou em terras tupiniquins pela primeira vez, realizando shows memoráveis e brutais em São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte!

VÍDEOS
Ordered To Kill (ao vivo em Osaka)



Rapechase (ao vivo em New York)



Boa semana a todos!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Agenda de Shows!

Saudações headbangers!
Segue a agenda de shows para o fim de semana... muito Heavy Metal para todos!


19/11 - Andre Matos - SESC Santo André


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19/11 - Red Front, Murder, ChimeraH, Kanvass e Omitah - Fofinho Rock Bar - São Paulo


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20/11 - Bomb Threat, Madhouser, Criminal Mosh, Chemical Disaster, Nuclear Decimation - Seven Beer Bar - São Paulo


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20/11 - Critical Fear, Social Chaos, Facción De Sangre, Sactor e Violent Illusion - Espaço Cidadão do Mundo - São Caetano do Sul

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Resenha - Raven e Steve Grimmett (Grim Reaper) em São Paulo!

Saudações!
Esse post é pra quem aprecia a verdadeira essência do Heavy Metal clássico! No último sábado estive presente no show de 2 lendas do saudoso metal britânico, e trago a vocês a resenha desse evento, espero que gostem!


Uma verdadeira celebração à NWOBHM em São Paulo! Assim podemos definir a primeira edição do Metal Attack, que aconteceu no Carioca Club, em Pinheiros, contando com as ilustres presenças das lendas Raven e Steve Grimmett (eterno vocalista do Grim Reaper).


Com um atraso de aproximadamente 40 minutos, o primeiro a subir ao palco é o carismático Steve Grimmett, que assim como em sua passagem anterior pelo Brasil, contou com músicos brasileiros em sua banda de apoio. A noite iniciou-se com a fantástica dobradinha "Rock You To Hell" e "Night Of The Vampire", levando à loucura muitos saudosistas e fãs do Heavy Metal clássico. Dalí em diante foi um petardo atrás do outro, num repertório 100% composto por músicas do Grim Reaper (que, inclusive, foi idêntico ao apresentado ano passado, no Inferno Club, também em SP), como "Wrath Of The Ripper", "Fear No Evil", "Liar", "All Hell Let Loose", "Matter Of Time", "Final Scream", entre outras. Após pouco mais de 1h de show, havia apenas uma música capaz de encerrar essa apresentação: "See You In Hell", maior clássico da banda inglesa, que teve seu refrão bradado por todos ali presentes.

Houveram alguns pequenos erros, tanto da parte da banda como do próprio Grimmett, que infelizmente não mais possui aquela potência e alcance impressionantes de outrora, mas ainda segura a barra muito bem, e seu carisma e simpatia com o público são impagáveis! Sem dúvidas um show memorável, mas o melhor ainda estava por vir...


A ansiedade para o show do Raven era grande, e já tomava conta de todo o recinto. O "power trio", formado em 1974, foi um dos pioneiros desse movimento intitulado New Wave Of British Heavy Metal (NWOBHM), mas mesmo com tantos anos de estrada, faria naquele momento sua primeira apresentação no Brasil.


Por volta das 21h20, o palco é tomado pelos insanos irmãos John e Mark Gallagher (baixista/vocalista e guitarrista, respectivamente), além do baterista Joe Hasselvander. "Take Control" deu início ao espetáculo, seguida por "Live At The Inferno" e "All For One". É impressionante a energia e garra que esses senhores possuem, despejando aos sedentos metalheads clássicos como "Rock Until You Drop", "Faster Than The Speed Of Light", "Speed Of The Reflex", "Mind Over Metal" e outras, além de composições mais recentes, "Breaking You Down" e "Long Days Journey".O único porém, em minha opinião, fica para os longos solos de baixo (que foram 2) e guitarra, que apesar de executados com maestria, esfriaram um pouco o clima. Porém, nada que ofuscasse a brilhante apresentação. Durante o bis, mais um momento marcante: a banda executa um medley com "Break The Chain", interligada a trechos de clássicos como "Symptom Of The Universe" (Black Sabbath), etc, quando Steve Grimmett é convidado a juntar-se ao Raven na execução da explosiva "Born To Be Wild", do Steppenwolf. Momento histórico!


"Break The Chain" é retomada e encerra o medley, com a banda deixando o palco, totalmente ovacionada pelo público. As portas do Carioca Club se abrem, indicando o término do show, porém a banda retorna ao palco para executar o último som da noite, a agitada "Crash Bang Wallop". Durante essa música ocorre um fato vergonhoso: as cortinas começam a se fechar com a banda ainda tocando! O motivo seria a pressa da casa em encerrar, pois haveria um evento de pagode logo após. Ridículo!


O show se encerra às 23h em ponto, após 2 apresentações fantásticas de grandes lendas do Heavy Metal britânico. Não há palavras para descrever um evento dessa magnitude, a importância de uma "celebração metálica" como essa! É uma pena que a maioria não entenda isso, o verdadeiro espírito do Metal!
E que venha o próximo Metal Attack, nós headbangers agradecemos!


SETLIST

Steve Grimmett
1.  Rock You To Hell
2.  Night Of The Vampire
3.  Lust For Freedom
4.  Wrath Of The Ripper
5.  Liar
6.  Fear No Evil
7.  Never Coming Back
8.  Rock Me 'Til I Die
9.  All Hell Let Loose
10. Now Or Never
11. Lay It On The Line
12. Matter Of Time
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13. Final Scream
14. See You In Hell


Raven
1. Take Control
2. Live At The Inferno
4. All For One
5. Breaking You Down
6. Rock Until You Drop
7. Solo Guitarra

8. Speed Of The Reflex / Run Silent, Run Deep / Mind Over Metal
9. Long Days Journey
10. Faster Than The Speed Of Light
11. On And On
12. Don´t Need Your Money
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13. Solo Baixo
14. Break the Chain / Roadhouse Blues / Born To Be Wild (c/ Steve Grimmett) / Symptom Of The Universe / Break The Chain (reprise)
15. Crash Bang Wallop

domingo, 14 de novembro de 2010

Resenha - Halford em São Paulo

Salve metalheads, bom domingo a todos!
Ontem tive o prazer de presenciar uma aula de Heavy Metal clássico, com Raven e Steve Grimmett (Grim Reaper), e no embalo do metal tradicional, trago hoje a vocês uma resenha de outro show fantástico que assisti há algumas semanas: Halford, vulgo "Metal God", no Carioca Club, em SP! Confiram!


9 anos após sua primeira apresentação solo no Brasil, ocorrida no Rock In Rio, em 2001, Rob Halford retorna aos palcos brasileiros, mostrando mais uma vez que seu talento vai muito além dos sucessos do Judas Priest.

O local escolhido para o show foi o Carioca Club, que ultimamente tem recebido uma grande quantidade de bandas de Heavy Metal e Hard Rock. Com capacidade para cerca de 2.000 pessoas, o local ficou pequeno para o público do "Metal God", que praticamente lotou as dependências da casa.

Por volta das 20h15, o telão localizado no centro do palco é removido e assim podemos ver o emblemático Halford, estático, enquanto a introdução rolava nos PA's.
O show então tem início com a poderosa "Ressurection", seguida por "Made In Hell". Impressionante como canta esse senhor, no alto de seus 59 anos! Voz impecável, dancinhas de gosto suspeito e muito carisma, sempre conversando e interagindo bastante com o público.

Vale destacar também a fantástica banda que o acompanha, formada por "Metal" Mike Chlasciak e Roy Z nas guitarras, Mike Davis no baixo e Bobby Jarzombek na bateria, que executaram tudo com garra e precisão cirúrgica!


O repertório foi calcado no novo álbum, o ótimo "Halford IV - Made Of Metal" e no primeiro trabalho solo, "Ressurection". Além de canções como "Locked And Loaded", "Made Of Metal", "Undisputed", "Golgotha" e outras, foram apresentadas "Jawbreaker e "Heart Of A Lion", ambas do Priest, a espetacular "Nailed To The Gun", do Fight, e os covers "The Green Manalishi (With The Two-Pronged Crown)", do Fleetwood Mac, e a bela "Diamonds And Rust", de Joan Baez. A primeira parte da apresentação terminou com a trinca "Like There's No Tomorrow", "Thunder And Lightning" e "Cyberworld".

Durante o bis, alguém da platéia jogou uma camiseta da banda Dio no palco, e Rob, num gesto honroso, ergueu-a, em forma de homenagem ao falecido vocalista. Nesse momento, o Carioca Club veio abaixo. Emocionante!

O show encerrou-se com a enérgica "Saviour", após cerca de 1h30 do mais puro Heavy Metal, deixando todos os headbangers presentes satisfeitos e com um grande sorriso estampado no rosto, afinal não é todo dia que temos a oportunidade de conferir de perto uma lenda dessa magnitude!
Vida longa ao "Metal God"!



SETLIST

1. Resurrection
2. Made In Hell
3. Locked And Loaded
4. Drop Out
5. Made Of Metal
6. Undisputed
7. Nailed To The Gun (Fight)
8. Golgotha
9. Fire And Ice
10. The Green Manalishi (With The Two-Pronged Crown) (Fleetwod Mac/Judas Priest)
11. Diamonds and Rust (Joan Baez/Judas Priest)
12. Jawbreaker (Judas Priest)
13. Like There's No Tomorrow
14. Thunder And Lighting
15. Cyberworld
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16. Heart of a Lion (Judas Priest)
17. Saviour

VÍDEOS

Ressurection / Made In Hell



Diamonds And Rust

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Agenda de shows do fim de semana!

Saudações!
Hoje trago a agenda de shows para o fim de semana.Os principais destaques ficam para a apresentação das lendas Raven e Steve Grimmett (Grim Reaper), juntos, em São Paulo; e a turnê conjunta das bandas extremas Vader e Ragnarok.


VADER E RAGNAROK

12/11 - Abertura: Hammurabi e Esgaroth - Hangar 110 / São Paulo



13/11 - Abertura: Defacer - Lapa Multishow / Belo Horizonte


14/11 - Abertura: Spiritual Carnage, Necropsy Room e Ressonância Mórfica - DCE da PUC / Goiânia



15/11 - Bar Opinião / Porto Alegre

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13/11 - Raven e Steve Grimmett (Grim Reaper) - Carioca Club / São Paulo



14/11 - Steve Grimmett (Grim Reaper) - The Rio Rock & Blues Club / Rio de Janeiro


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13/11 - Restos de Nada, Condutores de Cadáver, Invasores de Cérebros e Garotos do Subúrbio - Hangar 110 / São Paulo

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Resenha - Fúria Festival (Sepultura e Andre Matos)

Salve metalheads!
Hoje, com um bocado de atraso, trago a vocês minha resenha desse evento fantástico que ocorreu em Sampa no mês passado, contando com as bandas Sepultura, Andre Matos e Aygan. Confiram!



No dia 17/10, Sepultura e Andre Matos se apresentaram no HSBC Brasil, em São Paulo, com a abertura da banda Aygan, comemorando seus 25 anos de estrada.

O evento, que teve uma bela divulgação e organização exemplar, começou às 18h em ponto, conforme divulgado, com o Aygan (http://www.myspace.com/aygan) sendo o primeiro a subir no palco. Com fortes doses de Prog Metal e Hard Rock, o quinteto formado por Marcelo Lane (vocal e guitarra), Rodrigo Curvo (guitarra), Bruno Vellutini (baixo) e Vitor Rodrigues (bateria) empolgou parte do público presente, divulgando seu mais novo trabalho, "Plastic CIty". Além de músicas próprias, fizeram também uma boa versão para "Symphony Of Destruction", clássico do Megadeth.


Em seguida foi a vez do maestro do metal, Andre Matos, mostrar seu Power Metal sempre preciso e eficiente, acompanhado por Hugo Mariutti e André "Zaza" Hernandes (guitarras), Bruno Ladislau (contra-baixo, curiosamente apelidado de "Judas"), Fábio Ribeiro (teclados) e Eloy Casagrande (bateria). Divulgando seu mais novo álbum, "Mentalize", o cantor abriu o espetáculo com "Leading On" e "I Will Return", ambas do novo trabalho. O setlist foi composto por sons como "Rio", "Mentalize", "How Long", "Fairy Tale", "The Myriad" (uma das surpresas da noite, tocada pela primeira vez na tour) entre outras. Os pontos altos da noite ficaram por conta da belíssima semi-balada "Reason" (Shaman), a rápida e enérgica "Prelude To Oblivion" (Viper, ápice da apresentação para esse que vos fala, provando que a voz de Matos continua em ótima forma) e a participação mais do que especial do eterno baixista Luís Mariutti, que executou "Lisbon", "Holy Land", "Carry On" e o grande encerramento com "Endeavour"  (onde os músicos deixam o palco, um a um, até restar apenas Andre e seu teclado) ao lado de sua antiga banda. Inclusive, a canção final foi tocada com os 2 baixistas no palco, cena marcante!


Encerrada a ótima apresentação de Andre Matos, era preparado o terreno para a destruição sonora do Sepultura, maior banda de metal extremo da história do nosso país.


A banda, atualmente formada por Derrick Green (vocal), Andreas Kisser (guitarra), Paulo Xisto (baixo) e Jean Dolabella (bateria) iniciou o caos com a porrada "Arise", colocando a casa abaixo. Em cerca de 1h30 de show, foram abordadas todas as fases da carreira do grupo, passando por clássicos como "Troops Of Doom", "Dead Embryonic Cells", "Slave New World", "Territory", "Amen", "Refuse/Resist", até músicas da "era Derrick", como "Sepulnation", "What I Do!", "Choke", "Convicted In Life", etc.
Apresentada por Derrick como uma música "bem lado-B", foi tocada "Meaningless Movements", grande surpresa do set, ao lado do cover "Polícia", dos Titãs. A banda ainda aproveitou para apresentar uma música nova, ainda sem título e sem letra completa, que estará no próximo álbum. "New Song" agradou bastante, mostrando riffs que em muito lembram a saudosa época de "Beneath The Remains" e "Arise". O encerramento ficou por conta de "Ratamahatta" e a sempre presente "Roots Bloody Roots", mostrando uma banda impecável e ainda muito forte ao vivo.


O saldo final foi mais do que positivo!
Minha única ressalva fica por conta do público: RIDÍCULO, em bom português.
Não havia sequer 700 headbangers no local, sendo que a casa abriga até 4.400 pessoas. O motivo? Talvez a proximidade com outros shows grandes, talvez pelo preço dos ingressos... difícil dizer, mas foi uma vergonha, devido à magnitude do evento. Pelo menos, os poucos presentes representaram bem!
Finalizando, meus sinceros parabéns à produção, como dito no início do texto, exemplar e muitíssimo competente, cumprindo os horários rigorosamente! E claro, parabéns às bandas, completando 25 anos do mais puro Heavy Metal nacional!

Vídeos do show:

Andre Matos - Prelude To Oblivion (Viper)




Sepultura - Dead Embryonic Cells



Em breve resenha do show do Halford em SP!

sábado, 6 de novembro de 2010

Metallica - Kill 'Em All

Salve headbangers!
Hoje trago a vocês uma resenha que escrevi desse grande clássico, considerado o primeiro full-lenght de Thrash Metal da história!
Com vocês... Kill 'Em All!!



O Metallica iniciou sua carreira em 1980, e outras bandas do gênero surgiram na mesma época, como Exodus e Overkill, porém a primeira a colocar um álbum no mercado foi o quarteto liderado por James Hetfield e Lars Ulrich.

O play abre com a dinâmica “Hit The Lights”, que foi a primeira música do Metallica a ser apresentada ao mundo, através da demo de mesmo nome, de 1982. Também esteve presente na lendária coletânea “Metal Massacre I”, famosa por revelar diversas futuras grandes bandas do Heavy Metal.

“The Four Horseman” merece uma observação especial, pois foi composta por Dave Mustaine sob o nome de “The Mechanix”, e após sua saída da banda, a música foi reescrita e rearranjada para o debut. A versão original foi lançada no primeiro álbum do Megadeth, “Killing Is My Business... And Business Is Good!”.

A destruição continua com a rápida “Motorbreath”, “Jump In The Fire”, seguidas de um momento de grande inspiração do lendário baixista Cliff Burton, a música “(Anesthesia) Pulling Teeth”.


Em “Whiplash”, “Phantom Lord” e “No Remorse” temos mais uma bela demonstração da capacidade da banda em aliar peso, velocidade e melodias fortes, coisa rara na época, resultando em algumas grandes pérolas do estilo.

A seguir vem o maior exemplo da influência da NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal) no som do Metallica, “Seek And Destroy”, música cadenciada e portadora de uma levada muito marcante, que rapidamente se tornou um dos maiores hinos da banda e do gênero.

Pra fechar esse disco maravilhoso, nada melhor que a poderosa “Metal Militia”, som que até hoje embala inúmeros “headbangings” mundo afora.

Kill ‘Em All é incontestavelmente um dos maiores clássicos, não só do Thrash Metal, mas da música pesada, e influenciou, no mínimo, 90% das bandas que vieram após, sendo obrigatório para qualquer um que se intitule “Metalhead”, “Headbanger” ou qualquer outro rótulo do tipo!


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Agenda de shows!

Saudações headbangers, boa quinta-feira a todos!
Hoje trago a vocês a agenda de shows do fim de semana... compareçam e apoiem a cena!


EUROPE

05/11 - HSBC Brasil / São Paulo



JELLO BIAFRA & THE GUANTANAMO SCHOOL OF MEDICINE

05/11 - com Ratos de Porão - Hangar 110 / São Paulo
06/11 - com Flicts - Hangar 110 / São Paulo



06/11 - Anthares, Braindeath, Sounder, Infamous Glory e No Race - Seven Beer Bar / São Paulo



06/11 - Red Front, Lama Negra, Imminent Chaos - Covil III6Zerö (Pirituba) / São Paulo

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Forbidden

Salve metalheads!
Para brindar o feriado, trago a vocês a biografia de uma das melhores bandas da Bay Area, que inclusive está com álbum novo na praça... FORBIDDEN!


A carreira dessa maravilhosa banda começou em 1985, na famosa Bay Area (onde também nasceram bandas como Metallica, Exodus, Overkill e tantas outras), em San Francisco, California, sob o nome de Forbidden Evil, formada por Russ Anderson nos vocais, Craig Locicero e Rob Flynn nas guitarras, Matt Camacho no baixo e Paul Bostaph (lendário baterista que mais tarde faria parte de grandes nomes como Slayer, Testament, Exodus e outras) na bateria.

Rob Flynn logo deixou a banda para formar o Vio-lence (e posteriormente, fundou o Machine Head), dando lugar a Glen Alvelais. Em 1987 a banda muda o nome para Forbidden, e no ano seguinte assina um contrato com a gravadora Combat Records, lançando seu debut, o clássico “Forbidden Evil”, idolatado por muitos Thrashers (inclusive esse que vos fala), marcado pela técnica apurada, riffs intrincados, vocais ora agressivos ora melódicos e diferentes passagens instrumentais, elementos até então pouco vistos dentro do estilo.

O sucesso do debut lhes rendeu uma grande turnê ao lado de Exodus, Death Angel e Testament, além de participações em grandes festivais, como o Dynamo Open Air, na Holanda, em 1989, onde gravaram o EP “Raw Evil: Live At The Dynamo”.


Em 1989 o guitarrista Glen Alvelais deixa a banda, por motivos de diferenças musicais, e assume as guitarras do Testament, sendo substituído por Tim Calvert. Em 1990, lançam seu segundo álbum, “Twisted Into Form”, mantendo o alto padrão do primeiro trabalho, Thrash Metal técnico e brutal!

Infelizmente, assim como inúmeras bandas de qualidade, o Forbidden não teve o devido reconhecimento por seu trabalho, e as coisas começaram a dar errado.
Em 1992 a banda sofre um forte golpe com a saída de Paul Bostaph, que deixou o Forbidden para integrar o Slayer. Para o lugar de Bostaph, a banda recruta Steve Jacobs, e com ele no comando das baquetas, gravam os álbuns “Distortion” (1995) e após uma pequena pausa, “Green” (1997), já sem o impacto e originalidade de outrora, mas ainda mantendo a chama acesa.

Após a gravação de Green, Tim Calvert deixa a banda para tocar no Nevermore, enquanto Locicero, Camacho e Jacobs formam o Manmade God, deixando o Forbidden de lado por um tempo.


No ano de 2001 a banda se reúne sob o nome de Forbidden Evil, com a participação de Steve Smyth (Nevermore) nas guitarras, apenas para tocar no festival Thrash Of The Titans.

Mais uma enorme pausa, e finalmente, no ano de 2008 a banda se reúne pra valer, novamente como Forbidden, com o posto de baterista sendo dividido entre o lendário Gene Hoglan (Death, Dark Angel, Testament, Strapping Young Lad, Fear Factorty, etc etc etc etc etc etc!) e Mark Hernandez (Vio-lence, Heathen). Paul Bostaph também participa, tocando em 3 shows da tour. Após a turnê de reunião, Anderson, Locicero, Camacho e Hernandez seguem com a intenção de gravar um novo álbum, mas Alvelais decide não continuar, sendo substituído por Steve Smyth (agora ex-Nevermore).

Em 2009 a banda lança 2 novas músicas em seu MySpace, Hopenosis e Adapt Or Die, que remetem àquele velho Forbidden do final dos anos 80 e começo dos 90, voltando a cena Thrash com força total!
O novo álbum, intitulado "Omega Wave", foi lançado em Outubro de 2010, pela Nuclear Blast Records, e já recebe muitas críticas positivas!
Que venham em breve para o Brasil nos brindar com uma aula de brutalidade e destruição!

Myspace / Informações sobre a banda


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Step By Step




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